Borragem
Designação Latim: Borago officinalis L.
Família Botânica: Borragináceas
Partes Usadas: Folhas, Pétalas, Sementes
Indicações: Reumatismo, transtornos menstruais – TPM, Menopausa, Furúnculos, Dermatites
Contra-indicações: Não consumir folhas frescas em grandes quantidades, evitar na gravidez, se tomar anti-plaquetários.
Planta anual que tem como característica mais marcante é a camada de pêlos que cobre toda a planta. Nativa da região do Mediterrâneo, a Borragem atinge cerca de 70cm de altura. Produz flores pequenas, cor azul/lilás. É também muito utilizada na culinária como decoração. Suas folhas também são comestíveis e têm sabor parecido com o pepino.
As partes da planta mais utilizadas com fins terapêuticos são as pétalas e as sementes (de onde se extari o óleo de Borragem. É uma planta conhecida na pesquisa e tratamento do cancro há mais de 700 anos, registada no “Cancer Research Campaign, Registered Charity No 225838″.
As sementes de Borragem são ricas em GLA – Ácido Gamma Linoleico que tem um efeito idêntico ao da planta Onagra. Este óleo é um importante intermediário na conversão metabólica do GLA em Prostaglandinas E1 (PGE1), que por suas vez modula a acção de outras hormonas.
Os benefícios principais desta planta são:
TPM – Tensão Pré-Menstrual
Menopausa
Problemas de pele: Eczema, Psoríase
Colesterol
Hipertensão – tensão /pressão elevada
Artrite Reumatóide
Alcolismo
Existem referências a outras indicações como:
Hiperactividade infantil, Obesidade, Nódulos benignos da mama
Precauções/Contra-indicações
Não deve ser consumido por pessoas que tomem antiplaquetários – aspirina, varfarina. Deve ser evitadoo durante a gravidez pela alteração hormonal. Estudos recentes revelam que o consumo de grandes quantidades de Flores de Borragem (folhas, caule e pétalas frescas) pode originar lesão hepática (fígado). Deve por isso ser evitado o consumo de planta fresca por pessoas que tenham problemas de fígado.
Curiosidades
As folhas frescas podem ser consumidas como salada, misturadas com outras ervas, sopas, condimentar vegetais cozidos, saladas frescas, rechear pastéis, temperar manteigas aromáticas, molhos feitos de iogurtes, queijos cremosos e bebidas refrescantes; os rebentos são usados para aromatizar ponches e vinhos; as flores para enfeitar e aromatizar saladas verdes, tortas, sopas frias de frutos e vegetais; o uso das folhas é especialmente indicado para pessoas com dietas restritas em sal.
Designação Latina: Ruta graveolens
Família Botânica: Rutaceae
Partes Usadas: Folhas e Flores
Indicações: Normalização do ciclo menstrual, sarna, piolhos, conjuntivite, leximaniose.
Contra-indicações: produz alergia se usar abundantemente.
De origem herbácea e com muitos ramos, ela cresce em touceiras e chega a atingir até 60cm de altura e compõe uma família que abrange em torno de 1600 espécies de arbustos e árvores, além de algumas herbáceas.A arruda é uma planta de existência longa, que se renova a cada primavera. Suas folhas, de um bonito verde claro, contrastam com o amarelo-ouro de suas flores em ramalhete, dotadas de quatro pétalas, com exceção da flor central que possui cinco pétalas. Os frutos têm a forma de cápsulas arredondadas.
Toda a planta é dotada de um odor característico, forte, devido à presença de uma essência de sabor picante que, na maioria das vezes, permanece mascarado pelo próprio perfume. Na composição das folhas são encontrados princípios amargos, resina, goma, matérias tânicas e, sobretudo, um glucosídio denominado rutina.
Incontestavelmente a arruda é muito conhecida na medicina, seja científica ou popular, da mesma forma como está presente no folclore. Segundo o dito popular, a arruda serve para tirar o mau olhado das pessoas invejosas.
PLANTAS MEDICINAIS PARA SEU JARDIM
Arnica
Nome popular: ARNICA
Nome científico: Arnica montana L.
Propriedades terapêuticas: Anti-séptica (antimicrobiana) e cardiotônica
Indicações terapêuticas Calvície, contusões, varizes, dores reumáticas, hemorróidas, bolhas nos pés, dor de dente, gengivite etorcicolo. Internamente é utilizada em casos de hipertensão, aterosclerose, fadiga, estresse físico e mental.
Uso medicinal
É bastante utilizada externamente na calvície, contusões, varizes, dores reumáticas, hemorróidas, bolhas nos pés, dor de dente, gengivite e torcicolo.
Internamente é utilizada em casos de hipertenção, aterosclerose, fadiga e estresse físico e mental. Apresenta as propriedades anti-séptica (antimicrobiana) e cardiotônica.
Alcachofra
Nome popular: ALCACHOFRA
Nome científico: Cynara scolymus L.
Sinonímia popular: Alcachofra-hortense, cachofra
Propriedades terapêuticas: Antiesclerótico, digestiva
Indicações terapêuticas: Psoríase, doenças das vias biliares e hepáticas, diabetes, icterícia, eczemas, erupções cutâneas, anemia, escorbuto, raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite asmática, debilidade cardíaca, hepatite, colecistite
Dosagem indicada
Estimulante (hepático, vesicular e venal); artérias endurecidas; colesterol; diurético:
Coloque 1 colher (sopa) de folhas fatiadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá), 2 ou 3 vezes ao dia, antes das principais refeições.
Coloque 2 colheres (sopa) de folhas fatiadas em xícara de álcool de cereais a 70%. Deixe em repouso por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, antes das principais refeições.
Coloque 3 colheres (sopa) de folhas fatiadas em uma garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por cinco dias, agitando às vezes e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.
Inflamações rebeldes, anemia: Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia, durante algumas semanas.
Nefrite: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.
Diabetes: Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.
Bronquite asmática: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara de 3 a 4 vezes ao dia.
Hemorróidas, prostatite e uretrite: Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia.
Debilidade cardíaca: Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão.
Hepatite, colecistite, arterioesclerose: Chá por decocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.
Diurético: Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água. Deixar o líquido amornar, adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.
Carqueja
Nome popular: CARQUEJA
Nome científico: Baccharis trimera
Sinonímia popular: Carqueja amarga
Sinonímia científica Baccharis genistelloides, cacalia amara
Indicações terapêuticas: Gripe, doenças do fígado, estômago e intestinos, anemia, cálculos biliares, diarréias, enfermidades do baço, bexiga e fígado.
Uso medicinal
Planta amarga indicada na gripe com muito proveito e nas doenças do figado, estômago e intestinos. Nas diversas dispepsias que trazem má digestão e debilidade e no mau funcionamento do intestino, ora como diarréia, ora como prisão de ventre, a Carqueja produz sempre bom resultado.
Na diabetes ou glicosúria faz diminuir o açúcar até sua completa eliminação, ficando o organismo apto para uma perfeita nutrição.
Em formas de chás, nos casos de anemia, cálculos biliares, diarréias, enfermidades do baço, da bexiga e do fígado.
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